Peso

A obesidade e o sobrepeso são o segundo principal fator de risco modificável para desenvolvimento do câncer. Estima-se que 8% dos diagnósticos de câncer estejam relacionados a indivíduos obesos ou com sobrepeso. A gordura visceral produz substâncias com potencial cancerígeno.
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Obesidade e sobrepeso

A gordura corpórea presente no tecido adiposo é de suma importância para o isolamento térmico e para a reserva de energia. Assim, a gordura corpórea contribui para a manutenção da temperatura do corpo entre 36,5 ºC e 37,5 ºC e também fornece energia para o funcionamento das células quando necessário.

No entanto, o excesso de gordura acumulada no corpo é maléfico, aumentando o risco de desenvolvimento de várias doenças crônicas que afetam a qualidade de vida e podem diminuir o tempo de vida do indivíduo.
Uma das principais formas de avaliar se o peso da pessoa está adequado para a sua altura é o Cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC).

O IMC é calculado dividindo-se o peso em quilograma (kg) pelo quadrado da altura em centímetro (cm). O resultado dessa conta permite classificar o indivíduo adulto em magreza, saudável, sobrepeso e obesidade.

IMC Classificação
< 18,5 Magreza
18,5 a 24,9 Saudável
25 a 29,9 Sobrepeso
30 a 34,9 Obesidade Grau I
35 a 39,9 Obesidade Severa Grau II
>40 Obesidade Mórbida Grau III

*Não se aplica adequadamente para indivíduos muito musculosos

Os malefícios da obesidade ou sobrepeso

Pessoas com obesidade ou sobrepeso possuem risco aumentado para desenvolver vários tipos de câncer como esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, cólon e reto, rim, mama, ovário, endométrio, meningioma, tireoide e mieloma múltiplo.

A gordura visceral, aquela que se acumula em órgãos abdominais, aumenta o risco de câncer por meio de vários mecanismos como inflamação crônica, produção de hormônios, resistência à insulina e produção de substâncias pró-cancerosas.

Além de aumentar o risco de câncer, o sobrepeso e a obesidade influenciam fortemente a chance de a pessoa desenvolver as seguintes condições:

  • Doenças cardiovasculares (infarto, AVC);
  • Diabetes;
  • Artrite;
  • Pedras na vesícula;
  • Asma;
  • Catarata;
  • Infertilidade;
  • Ronco;
  • Apneia do sono.

O que faz engordar?

Alimentação inadequada

A quantidade e qualidade dos alimentos na dieta tem um forte impacto no peso. Uma alimentação em grande quantidade de calorias ou com pobre qualidade dos nutrientes é o principal fator que influencia o ganho de peso. Manter uma alimentação equilibrada, com mais vegetais, menos alimentos processados e comer somente o necessário é essencial.

Inatividade física

Exercício físico praticado regularmente trazem vários benefícios à saúde física e mental, como prevenção de doenças cardiovasculares, câncer, transtornos de humor (ansiedade e depressão) entre outras doenças crônicas. Atividade física é um elemento chave para o controle do peso e da saúde.

Sono inadequado

Pessoas que têm sono insuficiente ou não reparador tendem a ganhar mais peso que aquelas que tem uma noite de sono suficiente. A pessoa que dorme mal: é mais cansada para a prática de exercício físico; têm mais tempo para comer; e têm mais fome. Procurar dormir melhor por meio de ajustes nos hábitos é fundamental para o controle do peso.

Genética

Algumas pessoas são geneticamente predispostas a ganhar peso e acumular gordura que outras. No entanto, o fator genético não é um destino incontornável. Hábitos saudáveis de alimentação e exercício físico podem prevenir a predisposição genética para o ganho de peso.

 

Dr. Rodrigo de Assis Moraes

Médico Oncologista Clínico

CRM-SP 124.668 | RQE 44.725

 

Última atualização: 06/04/2022

 

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Dr. Rodrigo de Assis Moraes
Oncologista Clínico em
Campinas - SP

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Médico Oncologista Clínico em Campinas - SP com a missão diária de ajudar as pessoas no enfrentamento do câncer e contribuir para a promoção da saúde e do bem estar.

Graduação e residência médica pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, com estágio na Mayo Clinic nos EUA e título de especialista pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e Associação Médica Brasileira.

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